terça-feira, 28 de junho de 2011

DOENÇA DE PARKINSON | Sintomas e tratamento


O mal de Parkinson, também chamada de doença de Parkinson, ou simplesmente Parkinson, é uma doença do sistema nervoso central que afeta a capacidade do cérebro de controlar nossos movimentos. O mal de Parkinson recebe esse nome em homenagem ao Dr. James Parkinson, o primeiro médico a descrever a doença.

Mal de Parkinson : introdução
O nosso cérebro não é responsável apenas pelos nossos pensamentos e raciocínios; todo movimento que fazemos, desde um simples piscar de olhos até o ato de andar, nasce de uma ordem vinda do sistema nervoso central, que através de neurotransmissores chega ao seu destino final, os músculos.
Um grupo de células cerebrais, chamado de neurônios dopaminérgicos, são responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor que age no controle dos movimentos finos e coordenados. Alguns atividades do nosso dia-a-dia são tão triviais que nunca paramos para pensar na sua complexidade. O ato de beber um copo d'água, por exemplo, requer um grande controle dos nossos músculos, não só para levar o braço até o copo, mas também para agarrá-lo de modo estável, levá-lo até a boca e virá-lo apenas o suficiente para que uma quantidade x do líquido chegue a nossa boca. Isso são chamados de movimentos finos, muito dependentes da ação dos neurônios dopaminégicos. O mal de Parkinson se caracteriza pela destruição destes neurônios, levando a uma escassez de dopamina no sistema nervoso central e, consequentemente, a um distúrbio dos movimentos.

Fatores de risco para o mal de Parkinson
Os sintomas da doença de Parkinson só surgem quando cerca de 80% dos neurônios encontram-se destruídos. O porquê desta destruição ainda é desconhecido, o que faz com que o mal de Parkinson seja considerada uma doença idiopática, ou seja, sem causa definida. Entretanto, alguns fatores de risco já foram identificados:

- Idade: a doença de Parkinson é um enfermidade tipicamente de pessoas idosas, iniciando-se normalmente ao redor dos 60 anos de idade. É raro encontrar pacientes com mal de Parkinson antes dos 40 anos.

- História familiar: familiares de pacientes com Parkinson têm maior risco de desenvolver a doença

- Sexo Masculino: o mal de Parkinson é mais comum em homens que em mulheres

- Traumas no crânio: isolados ou repetitivos, como nos lutadores de boxe, podem lesar os neurônios dopaminérgicos.

- Contato com agrotóxicos: certas substâncias químicas podem causar lesões neurológicas que levam ao Parkinson.



Sintomas do mal de Parkinson
Os sinais e sintomas do mal de Parkinson podem ser divididos em 2 categorias: motores e não-motores

1.) Sintomas motores do mal de Parkinson
- Tremores: ocorrem principalmente quando o paciente encontra-se em repouso e melhora quando se movimenta o membro. Esta é uma característica que distingue o tremor da doença de Parkinson dos tremores que ocorrem por outras causas.
Em fases inicias da doença, o tremor é intermitente e costuma passar despercebido pelos familiares e amigos. O paciente pode referir uma sensação de "tremor interno", como se algum dos membros estivesse tremendo, quando na verdade, o tremor não é perceptível para outros. Os tremores perceptíveis costumam começar em uma das mãos, normalmente com movimentos entre o dedo indicador e o polegar, como se estivesse a contar dinheiro. Com o passar dos anos a doença avança e os tremores se tornam mais generalizados, alcançando outros membros.
O tremor em repouso é o sintoma inicial do mal de Parkinson em 70% dos casos. Com o evoluir da doença, praticamente todos os pacientes apresentarão algum grau de tremor. São poucos os casos de Parkinson que não causam tremores.
Como o tremor da doença de Parkinson ocorre em repouso e melhora à movimentação, este acaba não sendo um sintoma muito incapacitante, ao contrário da bradicinesia.

- Bradicinesia: significa movimentos lentificados. A bradicinesia é o sintoma mais incapacitante do Parkinson. O paciente sente-se cansado, com intensa fraqueza muscular e sensação de incoordenação motora. Tarefas simples tornam-se muito difíceis, como abotoar uma camisa, digitar no computador, pegar moedas dentro do bolso ou amarrar os sapatos. O doente refere dificuldade para iniciar qualquer movimento voluntário. O paciente torna-se hesitante e descoordenado.
Com o tempo até andar vira uma tarefa difícil; os passos tornam-se curtos e lentos, o paciente apresenta dificuldade para se levantar e sente-se desequilibrado quando em pé.

- Rigidez: a rigidez dos músculos é outro sintoma importante do mal de Parkinson. Assim como o tremor e a bradicinesia, a rigidez inicia-se apenas de um lado, generalizando-se conforme a doença progride. A sensação que se tem é a de que os músculos estão presos, muitas vezes limitando a amplitude dos movimentos e causando dor. Um dos sinais típicos é a perda do balançar dos braços enquanto se anda.
- Instabilidade postural: nosso equilíbrio enquanto andamos ou permanecemos em pé depende do bom funcionamento do cérebro; é ele que controla nosso tônus e reflexos musculares que mantêm nosso centro de gravidade estável. A perda da estabilidade postural é um sintoma que só ocorre em fases avançadas da doença de Parkinson, manifestando-se principalmente com quedas regulares.

Outros sintomas comuns do mal de Parkinson:

- Perda expressão facial (expressão apática)


- Redução do piscar dos olhos


- Alterações no discurso


- Aumento da salivação


- Visão borrada

- Micrografia (caligrafia altera-se e as letras tornam-se pequenas)

- Incontinência urinária (leia: INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Causas, tipos e diagnóstico)

2.) Sintomas não-motores do mal de Parkinson

Além de todas as alterações motoras, os pacientes com doença de Parkinson também podem desenvolver uma data de alterações neurológicas como demência, alterações do sono, depressão, ansiedade, memória fraca, alucinações, psicose (leia: O QUE É PSICOSE ?), perda do olfato, constipação intestinal, dificuldades para urinar, impotência sexual, raciocínio lentificado e apatia.

Diagnóstico do mal de Parkinson

Várias outras doenças neurológicas podem apresentar um quadro clínico semelhante ao mal de Parkinson, o que torna difícil a distinção, principalmente me fases inicias da doença.
O grande problema é que não existe um exame complementar, seja de sangue ou de imagem, que forneça o diagnóstico da doença de Parkinson. O médico baseia-se apenas na história clínica e no exame físico para fechar o diagnóstico, o que torna importante a experiência do especialista.
Em geral, para o diagnóstico é preciso identificar 2 dos 3 principais sintomas motores (tremor em repouso, bradicinesia ou rigidez), associado a uma melhora destes com o uso de medicamentos específicos para doença de Parkinson. Nem sempre o quadro clínico inicial é suficientemente claro para se estabelecer o diagnóstico.

Tratamento do mal de Parkinson

Não há cura para o mal de Parkinson, porém, os tratamentos atuais são bastante efetivos no controle dos sintomas.

Uma das drogas mais usadas é a levodopa + carbidopa (Sinemet), que é transformada em dopamina dentro do cérebro. Várias outras drogas que simulam a ação da dopamina no cérebro podem ser usadas, entre elas: bromocriptina, pramipexol e ropinirol.
Alem do tratamento medicamentoso, a prática de exercícios regulares é importante para retardar os sintomas motores da doença.

Leia mais: http://www.mdsaude.com/2010/08/mal-parkinson.html#ixzz1QaISSxpg

domingo, 26 de junho de 2011

DIABETES

Dieta do diabetes: nove cuidados essenciais com a alimentação


Legumes podem ser consumidos à vontade e frutas pedem mais atenção.

Os mitos que cercam a alimentação dos diabéticos são incontáveis. Dizem que o portador de diabetes não pode comer carboidratos ou nenhum tipo de açúcar e deixar de lado até mesmo a carne vermelha. Neste Dia Nacional do Diabetes, lembrado neste domingo (26), o Minha Vida aproveita para derrubar os mitos que envolvem a alimentação do diabético.

A dieta ideal para quem tem o problema varia para cada diabético. Um plano alimentar completo só pode ser oferecido se a pessoa fizer uma visita a um profissional qualificado, que observará os níveis glicêmicos e de colesterol, o peso, a atividade física do paciente e suas preferências alimentares. Entretanto, algumas recomendações são iguais para todos, como fazer três refeições por dia intercaladas com pequenos lanches e preferir por alguns alimentos em detrimento de outros. Confira quais são esses cuidados:

Arroz, pães e massas integrais: a nutricionista Ellen Paiva, do CITEN, explica que os carboidratos complexos presentes nesses alimentos são digeridos mais lentamente pelo organismo, liberando a glicose em pequenas doses. Isso é benéfico para o diabético, que não terá picos de índice glicêmico quando comer esse nutriente.

Porém, lembre-se de preferir sempre aos integrais, pois eles são ricos em fibras, que melhoram a ação da insulina.

Carboidratos simples e açúcar: doces, pães e massas não precisam ser abolidos completamente da dieta do diabético. Entretanto, é preciso estar atento à quantidade.

"Os doces podem ser consumidos esporadicamente, atendendo a princípios rigorosos de quantidade e frequência e acompanhados de compensação de carboidratos", afirma Ellen. No geral, uma dieta para diabéticos deve ser constituída 50% de carboidratos.
Por isso, quando o portador de diabetes resolve comer um doce, deve reduzir o consumo de outras formas de carboidrato para manter a equivalência ou, no caso do dependente de insulina, aumentar a sua dose de insulina para aquela refeição.

Atenção às frutas: "As frutas, muitas vezes, são uma armadilha para a dieta dos diabéticos", conta Ellen. É muito comum a pessoa achar que pode consumir frutas à vontade, pois são alimentos muito saudáveis. Mas, na verdade, não podem.

Todas as frutas têm carboidratos simples, como a glicose. Só que, por conta das fibras e outros diversos nutrientes presentes nelas, podem ser consumidas em quantidades maiores que as de outros carboidratos simples.
A recomendação para os diabéticos é ingerir no máximo três a quatro porções de fruta por dia, e sempre optando pelas menos calóricas. "As frutas podem dificultar a perda de peso nos obesos e a titulação da insulina nos pacientes insulino dependentes".

Sucos: embora muito saudáveis, os sucos geralmente consomem as três porções de frutas que o diabético tem direito durante todo o dia. "Um exemplo disso é suco de laranja. Um copo equivale em calorias ao consumo de um bombom e tem quantidade de glicose capaz de elevar em muito a glicemia do paciente", alerta a nutricionista.

A recomendação, portanto, é que as frutas sejam consumidas como tal, em lanches e sobremesas. Durante refeições, o ideal é evitar o consumo de líquidos ou optar pela água.

Leite desnatado: para reduzir o consumo de gordura, a recomendação é trocar leite integral por desnatado e preferir derivados mais magros. Não caia no mito de que a versão desnatada do leite tem menos quantidade de cálcio e proteínas que a integral. Na verdade, você ingere apenas menos gordura e não perde os benefícios.

Cortes magros de carne vermelha: a maior riqueza das carnes vermelhas são os micronutrientes, como o ferro e a vitamina B12, já que as proteínas podem ser facilmente encontradas em carnes brancas e proteínas vegetais. Por conta disso, a carne vermelha não só pode como deve ser consumida, mas evite as opções que possuem uma quantidade muito grande de gorduras saturadas, como filé mignon, picanha e contra-filé. "Os melhores cortes de carne são o lagarto, o patinho e a alcatra", conta Ellen.

Peixes: eles são os mais indicados entre as carnes brancas. Os melhores são aqueles ricos em gorduras boas, como trutas, salmão e sardinha. "Esses peixes, apesar de saudáveis, são muito calóricos e, por isso, as porções devem ser controladas e nunca preparadas fritas ou empanadas", lembra a nutricionista.

Legumes e verduras à vontade: ricos em fibras, vitaminas e minerais antioxidantes, os legumes e verduras são importantes à nutrição e à saúde de todas as pessoas, mais ainda dos diabéticos, cuja dieta deve ser rica e variada nesses alimentos. "A regra é colorir o prato e variar de acordo com legumes e verduras da estação".

Não exagere nas porções: o diabético pode estar fazendo uma dieta correta e rica em alimentos saudáveis, mas, se exagerar nas porções, estará caminhando na direção oposta. "O excesso de calorias é nocivo ao diabético, mesmo que ele esteja comendo os alimentos mais indicados".

Fonte: minhavida.com.br

sábado, 25 de junho de 2011

Emagrecimento


Você sabe quais são as atividades que de fato auxiliam no emagrecimento ? Confira aqui as melhores atividades para você emagrecer rapidamente. É bom ter em mente que as calorias queimadas durante os exercícios depende de vários fatores , como estatura, peso e capacidade física do atleta, além é claro da intensidade da atividade. Por isso a indicação do gasto calórico fornecida aqui é aproximada. Vale lembrar ainda que para perder de ½ à 1 Kg de gordura por semana somente com ajuda de exercícios aeróbios ( sem alterar a dieta ) é preciso queimar cerca de 3500 calorias semanais ( ou 500 cal. por dia ). Você pode optar por uma ou mais destas atividades e/ou diminuir a quantidade das porções durante as refeições com a orientação de um nutricionista especializado.


ATIVIDADE GASTO CALÓRICO CAPAC. FÍSICA COND. FÍSICO

PULAR CORDA 500 à 800 cal/hora Força e Resistência Intermediário
STEP 400 à 500 cal/hora Força e Resistência Intermediário
NATAÇÃO 430 à 530 cal/hora Força e Resistência Iniciante
AEROFIGHT 600 à 850 cal/hora Força e Resistência Iniciante
SPINNING 500 cal/hora Força e Resistência Intermediário
TRANSPORT 500 cal/hora Força e Resistência Iniciante
HIDROGINÁSTICA 500 cal/hora Força e Resistência I / Int./ A
AERO-JAZZ 400 cal/hora Força e Resistência Iniciante
BODY PUMP 500 cal/hora Força e Resistência Iniciante
CORRIDA 500 à 800 cal/hora Força e Resistência Iniciante

Dicas importantes

Fazer exercício em jejum, não emagrece …

Muito comum às pessoas afirmarem que passam longos períodos sem se alimentar visando reduzir gordura corporal. Ao contrário do que se imagina, este comportamento faz com que nosso organismo comprometa as proteínas corporais (massa magra), preservando a gordura corporal. Além disso, alguns crédulos da “terapia do jejum” usam esta manobra antecipando a atividade física, o que aumenta o risco a saúde.
O jejum é uma manobra alimentar que ocorre rotineiramente em nossa alimentação. Mesmo os mais atentos a ingestão alimentar, são obrigados a realizar o jejum durante o período de sono. Este período denominado de jejum “overnight” ou jejum noturno favorece a ingestão de alimentos, principalmente os ricos em carboidratos logo pela manhã. Isto ocorre, pois ao dormirmos nossa demanda energética do sistema nervoso central é mantida com as reservas hepáticas. Estas por sua vez amanhecem bastante comprometidas. Imagine então o que ocorre quando ao acordarmos e ao invés de fazer uma refeição com alimentos ricos em carboidratos colocamos um calção, tênis e camiseta e saímos realizando um exercício intenso ou prolongado. Nessa situação onde as reservas estão comprometidas, ao contrairmos a musculatura teremos como conseqüência a redução da glicose sanguínea à concentrações muito baixas. Esta manobra pode resultar em perda momentânea da consciência (desmaio) podendo ter conseqüências mais graves.
O ponto mais interessante é que na tentativa de impedir esta manobra nosso corpo transforma as proteínas corporais em glicose. Assim na tentativa de emagrecer fazendo exercícios em jejum estaremos na verdade perdendo massa magra, ou seja, estaremos na prática engordando.

Algumas dicas podem ajudar aqueles que tem no período da manhã sua melhor ou única oportunidade de exercício. Consuma alimentos como torradas, pão, barras de cereais, antes do exercício. Assim uma pequena parcela da glicose consumida na atividade estará sendo fornecida por esta refeição. E não se esqueça: o jejum não emagrece, engorda !!!

Apesar de as gorduras fornecerem mais energia que os carboidratos ( açúcares ) o organismo prefere buscar primeiro a energia no açúcar, porque a desintegração metabólica da gordura é mais demorada e porque ela é exclusivamente dependente da presença de oxigênio ( já o açúcar também fornece energia sem oxigênio ). Depois de aproximadamente 20 minutos de exercícios aeróbios a gordura também passa a fornecer sua parcela energética para a realização dos exercícios. Por volta dos trinta minutos, a contribuição do carboidrato e da gordura na produção de energia é bem semelhante. Daí para frente, a gordura passa a ser progressivamente maior fornecedora. Esses limites de tempo são particularmente importantes quando se faz atividade aeróbia como coadjuvante no processo de emagrecimento , que portanto, exige sempre mais de meia hora de exercícios em cada sessão.

É importante salientar que algumas das informações contidas nesse site foram retiradas da internet e da literatura científica e não possuem suas referidas citações por serem desconhecidas, e outras, de observações coletadas pelo método de tentativa e erro por parte de fisiculturistas, podendo servir como bases para futuras pesquisas. Não se trata de receitas médicas, e a prática dessas informações sem prévia consulta e autorização médica podem acarretar riscos à saúde e são de inteira responsabilidade do leitor.

As informações contidas nesse blog são para fins educacionais e de informação, qualquer mudança no seu estado de atividade física e nutricional deve ser supervisionada por um profissional habilitado, desde que você tenha liberação médica. O responsável pelo blog não se responsabiliza pela utilização inadequada das informações aqui veiculadas.

Fonte: http://www.fisioculturismo.hpg.ig.com.br/































quinta-feira, 23 de junho de 2011

Corrida / caminhada Sesi 2011 SBC

Circuito Sesi-SP de Corrida de Rua 2011 em São Bernardo do Campo uniu esporte e serviços gratuitos


Percursos de 5 e 10 quilômetros receberam milhares de participantes, industriários ou não, para um dia de lazer e boas práticas em saúde e conscientização ambiental


Cerca de cinco mil pessoas estiveram presentes ao Circuito Sesi-SP de Corrida de Rua 2011, realizado em São Bernardo do Campo, no último domingo (19). Divididos em cinco categorias, os 3.273 participantes, entre industriários e público geral, além de praticar um esporte saudável, puderam também usufruir de serviços oferecidos pelo Sesi-SP.

Massagem, entretenimento infantil e guarda-volumes, além de orientações gerais sobre DST/AIDS, saúde da mulher e meio ambiente compuseram a programação. Com o tema 8 jeitos de mudar o mundo, foram executadas ações paralelas como arrecadação de alimentos não perecíveis à comunidade carente, coleta de lixos recicláveis, distribuição de preservativos e redutores de água para torneiras.



No quadro geral, os inscritos para a corrida e caminhada se dividiram nas seguintes categorias:
Corrida 5 km - Industriário: 352
Corrida 5 km - Categoria Geral: 523
Corrida 10 km - Industriário: 631
Corrida 10 km - Categoria Geral: 840
Caminhada: 927

domingo, 19 de junho de 2011

Fasceíte plantar (Dor na sola dos pés)

Dores nas solas dos pés são mais comuns em pessoas entre 30 e 50 anos


A fáscia plantar é um tecido espesso que reveste toda musculatura da planta do pé. Ela tem origem no calcanhar (osso calcâneo) e percorre toda a região plantar até chegar à base dos dedos.

Fasceíte ou fascite plantar pode ser definida como a inflamação da fáscia plantar.

Essa inflamação é comum em pessoas entre a terceira e quinta década de vida, sendo a lesão mais comum da planta do pé e uma das principais lesões em corredores, representando 20% das lesões esportivas. Sua causa é multifatorial, porém pode ser didaticamente dividida em três fatores:
- Fatores anatômicos: alterações posturais, pé plano (chato), pé pronado, pé cavo e diferença de comprimento de membros inferiores;
-Fatores biomecânicos: encurtamento dos músculos da panturrilha (tríceps sural), diminuição da força dos músculos flexores plantares e intrínseco dos pés, obesidade ou súbito aumento de peso e traumas locais;
- Fatores ambientais: erros de treinamento, aumento de treinamento com súbita sobrecarga de velocidade, intensidade e duração de treinos e corrida; corrida em aclives e terrenos irregulares, calçados inadequados e alongamento insuficiente.

O diagnóstico é realizado através de avaliação física, queixas do paciente, palpação da região e exames de raios-X, ultrassom e ressonância magnética.

Entre os pacientes afetados, são comuns relatos de dor irradiada do calcâneo até a base dos dedos, dor intensa ao primeiro apoio matinal do pé no chão e dores durante a deambulação (marcha do dia a dia).

Geralmente a fasceíte (fascite) plantar começa como uma dor leve ou sensibilidade na área da planta do pé próxima ao calcanhar que, gradualmente fica mais intensa e severa.

A fisioterapia tem papel fundamental no tratamento e prevenção da fasceíte (fascite) plantar e de suas complicações, sendo o esporão de calcâneo a principal delas.

Todo programa de fisioterapia para o tratamento e prevenção da fasceíte (fascite) plantar visa à diminuição da dor, controle do processo inflamatório, orientações e reequilíbrio muscular através de alongamento e fortalecimento.

Dica: Aos primeiros sinais de dores na região plantar do pé, procure um profissional para uma completa avaliação e o correto diagnóstico e tratamento, só assim você terá condições de realizar suas atividades esportivas sem maiores complicações.