domingo, 25 de julho de 2010

Corridas de rua

A paisagem das grandes metrópoles brasileiras ganhou, recentemente, um novo componente:


além dos carros, dos ônibus, das motos e dos vendedores ambulantes, o que se vê agora nas

calçadas e parques são pessoas suando a camisa em suas corridas diárias.

As motivações para isso são as mais variadas: seja pela preocupação com a forma física, seja pela

busca da qualidade de vida ou simplesmente para acompanhar seus amigos corredores, o fato é

que as corridas de rua estão, cada vez mais, ganhando mais espaços e adeptos no Brasil afora.

Em todos os cantos do País, o que se vê são milhares de pessoas (entre elas, atletas profissionais,

amadores e os de “final de semana”) praticando esta modalidade e invadindo as ruas das cidades.

Estima-se que, atualmente, pelo menos 100 corridas de ruas sejam

organizadas por ano no Brasil. Tal número reflete o crescimento do

número de inscritos nestes eventos: para se ter uma idéia, em 2003, o

Troféu Cidade de São Paulo reuniu 6.200 competidores, enquanto que,

no ano passado, esse número subiu para 9.000 inscritos (um crescimento

de 50%). A própria Meia-Maratona da Bahia, no seu segundo ano de realização, registrou um

crescimento de 100% nas suas inscrições (fechou 2005 com 3 mil competidores).

Um levantamento da Corpore (empresa que organiza corridas de rua em São Paulo) reforça ainda

mais esses dados, mostrando que, realmente, o aumento de participantes nestas provas é muito

grande: enquanto que, em 1997, as corridas de rua contaram com a 9.430 inscritos, em 2004, o

número saltou para perto de 82 mil participantes.

Números tão impressionantes não tardariam a chamar atenção das grandes marcas esportivas,

que, cada vez mais, estão investindo pesado no patrocínio destes eventos – o que mostra que,

junto com o número de corredores, cresce também o mercado voltado para esses praticantes.

Atividade Física em excesso!!!

Fazer exercícios equilibradamente, na medida certa, é extremamente saudável. Porém, quando não se respeita o limite corporal o resultado pode ser o inverso. Ao praticarmos uma atividade física gastamos proteínas, energia, vitaminas, glicogênio e outras substâncias e a temperatura do nosso corpo aumenta. Após o treino, baseado na supercompensação, o nosso organismo tende a recuperar tudo o que gastamos quando nos exercitamos.


Existem testes que são feitos para medir essa recuperação do corpo (curva de progressão positiva do organismo) e ás vezes, ao invés de um resultado constante, a taxa com que o corpo se recupera sofre ligeiras quedas. Isso é um indício de que a atividade física está “estressando” os músculos, o corpo pode estar sofrendo de fadiga muscular.

Dependendo do resultado, o especialista pode indicar uma redução no número de exercícios ou até suspender a atividade por algum tempo.

Os sintomas dessa fadiga muscular podem ser emocionais e / ou físicos. No âmbito emocional o atleta apresenta apatia, problemas alimentares, distúrbios do sono e irritabilidade. No físico o atleta pode apresentar algumas dores e / ou lesões musculares.
Algumas lesões que podem vir a acontecer com um esforço físico não adequado ao seu corpo são as luxações, as tendinites, as contusões, entorses, distensões musculares, rupturas de tendões e / ou ligamentos e as fraturas. Por isso, cuide-se.
A dose ideal de exercício físico varia de pessoa para pessoa, levando em conta a idade, o biótipo, a motivação e a aptidão. É delimitada pela dor e pelo prazer.

Para que a atividade física e seu corpo vivam em harmonia faça exercícios regularmente com um acompanhamento profissional. O corpo, com o tempo, tende a se acostumar com a atividade, minimizando assim os riscos de lesão.