Neuroma de Morton ou Neurite Interdigital - é uma pequena massa que se forma ao redor do nervo plantar comum que passa em baixo do pé, no ponto em que este se divide em dois ramos que vão para os dedos. Localiza-se entre a terceira e quarta cabeça dos metatarsos. De causa desconhecida, acredita-se que a sobrecarga, o uso de calçados inadequados e biomecânica ineficiente, levam aos sintomas. São sintomas comuns que se apresentam: dor severa e intermitente que irradia para as pontas dos dedos, apresentando queimação no ante pé, e às vezes adormecimento dos dedos. A hiperextensão dos dedos durante a descarga de peso, como ocorre no agachamento, na subida das escadas ou na corrida podem aumentar os sintomas.
Tratamento conservador:
a) Uso de antiinflamatórios orais na fase aguda.
b) Alterações na biomecânica: Uso de almofadas metatársicas específicas facilmente encontradas no mercado, para distribuição do peso aliviando a sobrecarga na região afetada.
c) A escolha do calçado também é uma medida eficaz. Importante lembrar de avaliar sua pisada: neutra (pisada normal), supinada (pisada para fora) e pronada (pisada para dentro). Sendo supinada, é necessário o uso de um tênis mais flexível e com mais amortecimento. Sendo pronada, um tênis que dê maior estabilidade e seja menos flexível.
d) Ainda como recurso para reduzir o processo inflamatório podemos utilizar a fonoforese, medida física utilizada com ultra-som onde se acrescenta ao gel de acoplamento, substância química para redução do quadro álgico e inflamatório.
e) Se houver calosidades nas cabeças metatarsianas (pela metatarsalgia) pode reduzir com água morna, removendo-os com raspagem em pedra-pome.
f) Outra medida importante é a manipulação e mobilização dos metatarsos e dos dedos, para aumentar mobilidade na área afetada.
g) Massagem transversa é um bom recurso, bem como a vibração.
h) Exercícios de fortalecimento podem ser utilizados: Flexão dos dedos do pé (abaixar os dedos), bem como extensão dos dedos (dedos para cima), com e sem resistência, acompanhados de flexão plantar (pés para baixo) e flexão dorsal (pés para cima).
i) Exercícios proprioceptivos: sendo aqueles que provocam desequilíbrios, gerando estabilidade Cama elástica, andar em linha reta, giroplano, balancinho etc.
j) O treinamento deve ser mantido, observando mudança na atividade, ou seja, prefira a bicicleta ergométrica nos estágios iniciais, natação ou hidroterapia, avançando para corrida na grama, sempre usando almofadas metatársicas.
k) Exercícios de musculação para grandes e pequenos grupos musculares.
l) O reparo cirúrgico às vezes e eficiente se a fisioterapia não obtiver o resultado esperado. Para isso seu médico irá avaliar desta necessidade. Mas em geral o paciente responde bem ao tratamento com fisioterapia.
domingo, 31 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
A importância na escolha de um Tênis adequado para a prática esportiva.
Para os mais diferentes esportes encontramos a necessidade de adaptação adequada do calçado seja para melhoria do desempenho, ou para uma qualidade no conforto durante o desporto. Com isso a indústria de materiais esportivos com o advento de novas tecnologias vem a cada ano inovando no desenvolvimento de produtos esportivos, os quais, muitos por preços ainda salgados para padrões brasileiros ainda estão fora do poder aquisitivo da população “comum”.
Cada modalidade, de acordo com suas características peculiares necessita de um determinado tipo de calçado que mais se adéqüe para uma melhora do rendimento e preservação da integridade física do atleta em questão. E dentro disso, é de fundamental importância saber qual é o tipo de calçado ideal para realizar determinada atividade física.
Primeiramente os calçados detêm sete características básicas e estas especificações auxiliam na avaliação do calçado. As características básicas para a escolha de calçados esportivos são:
Amortecimento: O sistema amortecimento auxilia na redução de impacto entre 30 e 38% sobre as articulações de acordo com o nível de peso exercido sobre o referido sistema evitando possíveis lesões articulares principalmente sobre tornozelos e joelhos. A título de informação corredores tem em média um impacto sobre as articulações de 2 a 3 vezes o peso do corpo, tenistas em média 4 vezes o peso do corpo, e jogadores de basquete e de vôlei cerca de 10 vezes o peso do corpo.
Estabilidade: A estabilidade do calçado está relacionada á neutralização do tipo de pisada de acordo com a atividade exercida, é responsável por manter o pé firme ao solo durante o deslocamento nas mais diversas situações nos mais diversos tipos de terreno. Essa estabilidade é gerada com a utilização de diversos materiais elasto-plásticos, bem como desenhos de design biomecânicos. Exemplo: Atletas de esportes como trekking, ou montanhismo necessitam de um sistema de compensação de estabilidade devido aos acidentes do terreno.
Durabilidade: É praticamente o tempo que o material resiste com a ação do tempo, bem como a depreciação durante a execução da pratica esportiva. É relacionada também a vida-útil do material para uma substituição. Exemplo: Um calçado para a realização de provas de longa distância (Triátlon) deve ser revestido de material resistente, enquanto provas como de 100M rasos, raramente os corredores utilizam mais de uma vez o mesmo calçado devido ao material pouco resistente.
Leveza: É basicamente o peso do calçado, e de que forma esse peso pode influenciar no desempenho final. Um calçado de corrida de aventura por suas características de ser a prova d’água, e capacidade de retenção térmica é mais pesado que um calçado de montanhismo indoor, este que não necessita desses recursos, pois tem a única finalidade de proteger os pés sem prejudicar a percepção tátil do atleta.
Flexibilidade: Relacionado ao conforto interno, e é utilizada comumente em atividades que requerem determinada elasticidade para a realização de deslocamentos. Os esportes que exigem um deslocamento de corrida explosiva (sprint) têm como distinção a flexibilidade para auxiliar nas articulações dos tornozelos que por sua vez contribuem para o aumento na velocidade.
Tração: Basicamente é o coeficiente entre a força empregada para vencer o atrito de acordo com o nível de força empregada para realizar determinada tarefa. A tração é bem peculiar para cada tipo de esporte, tendo em vista que esta característica pode ser a diferença de um bom desempenho (Exemplo: os deslizes praticados nos jogos de tênis no saibro, conhecidos como “Surfing in the Clay” (Surfando no saibro)) ou uma lesão de cunho permanente como as relacionadas ao péssimo design do solado das novas chuteiras de futebol que a cada ano contribuem para que haja cada vez mais lesões nos ligamentos cruzados devido ao excesso de tração lateral.
Ajuste: Mensura o conforto de acordo com a estabilidade necessária para a prática desportiva de acordo com biomecânica da atividade em questão. Nesta característica é importante salientar que esta relaciona os aspectos do conforto e do desempenho, uma vez que um calçado pode ser biomecanicamente perfeito, mas não ser ideal devido à causa de desconforto por parte do esportista, sendo este o critério mais subjetivo das características dos calçados esportivos.
Levando em consideração essas características, pode-se fazer uma escolha do calçado ideal para cada tipo de pratica desportiva, e com isso maximizar o desempenho esportivo, e o mais importante que é minimizar o risco de lesões, estas que causam prejuízos para atletas de alto rendimento, bem como praticantes do esporte social que objetiva somente o lazer desportivo para melhoria na qualidade de vida.
Cada modalidade, de acordo com suas características peculiares necessita de um determinado tipo de calçado que mais se adéqüe para uma melhora do rendimento e preservação da integridade física do atleta em questão. E dentro disso, é de fundamental importância saber qual é o tipo de calçado ideal para realizar determinada atividade física.
Primeiramente os calçados detêm sete características básicas e estas especificações auxiliam na avaliação do calçado. As características básicas para a escolha de calçados esportivos são:
Amortecimento: O sistema amortecimento auxilia na redução de impacto entre 30 e 38% sobre as articulações de acordo com o nível de peso exercido sobre o referido sistema evitando possíveis lesões articulares principalmente sobre tornozelos e joelhos. A título de informação corredores tem em média um impacto sobre as articulações de 2 a 3 vezes o peso do corpo, tenistas em média 4 vezes o peso do corpo, e jogadores de basquete e de vôlei cerca de 10 vezes o peso do corpo.
Estabilidade: A estabilidade do calçado está relacionada á neutralização do tipo de pisada de acordo com a atividade exercida, é responsável por manter o pé firme ao solo durante o deslocamento nas mais diversas situações nos mais diversos tipos de terreno. Essa estabilidade é gerada com a utilização de diversos materiais elasto-plásticos, bem como desenhos de design biomecânicos. Exemplo: Atletas de esportes como trekking, ou montanhismo necessitam de um sistema de compensação de estabilidade devido aos acidentes do terreno.
Durabilidade: É praticamente o tempo que o material resiste com a ação do tempo, bem como a depreciação durante a execução da pratica esportiva. É relacionada também a vida-útil do material para uma substituição. Exemplo: Um calçado para a realização de provas de longa distância (Triátlon) deve ser revestido de material resistente, enquanto provas como de 100M rasos, raramente os corredores utilizam mais de uma vez o mesmo calçado devido ao material pouco resistente.
Leveza: É basicamente o peso do calçado, e de que forma esse peso pode influenciar no desempenho final. Um calçado de corrida de aventura por suas características de ser a prova d’água, e capacidade de retenção térmica é mais pesado que um calçado de montanhismo indoor, este que não necessita desses recursos, pois tem a única finalidade de proteger os pés sem prejudicar a percepção tátil do atleta.
Flexibilidade: Relacionado ao conforto interno, e é utilizada comumente em atividades que requerem determinada elasticidade para a realização de deslocamentos. Os esportes que exigem um deslocamento de corrida explosiva (sprint) têm como distinção a flexibilidade para auxiliar nas articulações dos tornozelos que por sua vez contribuem para o aumento na velocidade.
Tração: Basicamente é o coeficiente entre a força empregada para vencer o atrito de acordo com o nível de força empregada para realizar determinada tarefa. A tração é bem peculiar para cada tipo de esporte, tendo em vista que esta característica pode ser a diferença de um bom desempenho (Exemplo: os deslizes praticados nos jogos de tênis no saibro, conhecidos como “Surfing in the Clay” (Surfando no saibro)) ou uma lesão de cunho permanente como as relacionadas ao péssimo design do solado das novas chuteiras de futebol que a cada ano contribuem para que haja cada vez mais lesões nos ligamentos cruzados devido ao excesso de tração lateral.
Ajuste: Mensura o conforto de acordo com a estabilidade necessária para a prática desportiva de acordo com biomecânica da atividade em questão. Nesta característica é importante salientar que esta relaciona os aspectos do conforto e do desempenho, uma vez que um calçado pode ser biomecanicamente perfeito, mas não ser ideal devido à causa de desconforto por parte do esportista, sendo este o critério mais subjetivo das características dos calçados esportivos.
Levando em consideração essas características, pode-se fazer uma escolha do calçado ideal para cada tipo de pratica desportiva, e com isso maximizar o desempenho esportivo, e o mais importante que é minimizar o risco de lesões, estas que causam prejuízos para atletas de alto rendimento, bem como praticantes do esporte social que objetiva somente o lazer desportivo para melhoria na qualidade de vida.
Treinamento funcional; Uma nova realidade?
Treinamento Funcional
O Treinamento Funcional não é uma novidade, afinal a funcionalidade do ser humano já foi uma questão de sobrevivência. Seguindo a linha histórica, na mitologia grega é observada a importância de uma plena funcionalidade para sucesso de desafios propostos, como Os doze trabalhos de Hércules. Na grécia antiga encontramos os jogos olímpicos. Para melhoria da performance os atletas gregos desenvolveram equipamentos e métodos de treinamento específicos para superação de resultados. Esta prática, também foi aplicada na Roma antiga, entre os gladiadores.
Na atualidade o Treinamento Funcional, mantém a sua essência como um método de treinamento físico, com a premissa básica de melhoria da aptidão física relacionada à saúde ou melhoria da aptidão física relacionada a performance e prevenção de lesão músculo-esquelético. Tem como característica realizar a convergência das habilidades biomotoras fundamentais do ser humano, para produção de movimentos mais eficientes. A vantagem deste método de treinamento é a de atender tanto o indivíduo mais condicionado como o menos condicionado, criando um ambiente dinâmico de treino.
Com o passar dos anos, a tecnologia vem desenvolvendo máquinas que isolam os grupos musculares e solicitam cada vez menos o esforço do indivíduo. O treinamento funcional traz de volta o trabalho feito com o peso do corpo, com a criatividade elástica e muita especificidade nos exercícios. Realizamos um novo treinamento baseado nos velhos métodos.
Os exercícios são específicos e executados com a ajuda de alguns equipamentos como o elástico (resistência), a bola (equilíbrio), etc.
Cada atleta possui um treino diferenciado, sempre baseado nos seus objetivos. Esta atividade é indicada principalmente a quem procura melhorar a sua consciência corporal, prevenir lesões e reduzir a diferença entre força absoluta e funcional.
O Treinamento Funcional não é uma novidade, afinal a funcionalidade do ser humano já foi uma questão de sobrevivência. Seguindo a linha histórica, na mitologia grega é observada a importância de uma plena funcionalidade para sucesso de desafios propostos, como Os doze trabalhos de Hércules. Na grécia antiga encontramos os jogos olímpicos. Para melhoria da performance os atletas gregos desenvolveram equipamentos e métodos de treinamento específicos para superação de resultados. Esta prática, também foi aplicada na Roma antiga, entre os gladiadores.
Na atualidade o Treinamento Funcional, mantém a sua essência como um método de treinamento físico, com a premissa básica de melhoria da aptidão física relacionada à saúde ou melhoria da aptidão física relacionada a performance e prevenção de lesão músculo-esquelético. Tem como característica realizar a convergência das habilidades biomotoras fundamentais do ser humano, para produção de movimentos mais eficientes. A vantagem deste método de treinamento é a de atender tanto o indivíduo mais condicionado como o menos condicionado, criando um ambiente dinâmico de treino.
Com o passar dos anos, a tecnologia vem desenvolvendo máquinas que isolam os grupos musculares e solicitam cada vez menos o esforço do indivíduo. O treinamento funcional traz de volta o trabalho feito com o peso do corpo, com a criatividade elástica e muita especificidade nos exercícios. Realizamos um novo treinamento baseado nos velhos métodos.
Os exercícios são específicos e executados com a ajuda de alguns equipamentos como o elástico (resistência), a bola (equilíbrio), etc.
Cada atleta possui um treino diferenciado, sempre baseado nos seus objetivos. Esta atividade é indicada principalmente a quem procura melhorar a sua consciência corporal, prevenir lesões e reduzir a diferença entre força absoluta e funcional.
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