O 7º Encontro COOP de Corrida e Caminhada foi realizado no Paço Municipal na cidade de Santo André-SP. Com temperatura por volta dos 19º, os corredores e caminhantes começaram a chegar ao local por volta das 06h00 e já começavam os preparativos para a prova.
Com largadas programadas para às 08h00 (corrida) e 08h30 (caminhada) o evento teve uma programação repleta de atrações e não deixou o público ficar parado.
O Fôlego e a Rádio Bandeirantes estão presentes no evento desde a 1º edição. É um evento muito importante pra nós pois percebemos o envolvimento da Coop com os associados, cooperados e a comunidade. Uma coisa que prezamos muito no Fôlego é a qualidade de vida, a saúde, a atividade física e o pessoal da Coop promove exatamente isso aqui também para o ABC e região. Ficamos felizes com o crescimento da prova e ficamos muito felizes em ter essa parceria com a Coop e a Mexa-se.” Comentou Ricardo Capriotti apresentador do programa Fôlego.
A disputa pelo primeiro lugar masculino foi acirrada e o campeão pelo segundo ano consecutivo foi David Benedito de Macedo com o tempo de 00:30:36.46. Na categoria feminino a grande vencedora foi a queniana Consolata Cherotich, com o tempo de 00:35:38.32.
Estamos na 7º Edição e este ano fiquei muito emocionado pela adesão cada vez maior: foram 8.600 inscritos, 25 mil participantes na arena e mais de 30 tendas oferecendo os mais variados serviços ligados a saúde, o que faz o Mexa-se um evento único! Me sinto gratificado em poder representar a cooperativa e realizar um evento desta magnitude. É um evento para a família, todos participam.” Comentou Celso Furtado, gerente de marketing da Coop.
PARABÉNS à todos que abrilhantaram ainda mais o evento com suas participações, e em especial aos meus alunos que em mais um ano presitigiaram meu trabalho comparecendo a nossa tenda COMPLEXO SAÚDE.
Que venham novos desafios, novas prova e com elas novas conquistas!!!
Robinson Luiz
terça-feira, 26 de novembro de 2013
domingo, 12 de maio de 2013
Má postura causa inflamação no nervo ciático
Vital na mecânica das passadas, o músculo piriforme localiza-se bem no meio da nádega — sob o músculo glúteo máximo. Quando elevamos o pé do chão na troca da passada, ele ajuda a estabilizar a pelve, além de auxiliar na abdução e rotação externa do quadril. Por baixo ou por dentro desse músculo passa o nervo mais longo do corpo humano, o ciático, que estende-se da região lombar até o dedão do pé. Estimulado (ou tensionado) em excesso, o piriforme cresce, irritando e depois inflamando o nervo ciático. Com isso, desencadeia-se a chamada síndrome do piriforme, ou dor glútea profunda, que acomete principalmente as mulheres.
“Constantemente, temos de rodar o pé para fora para nos equilibrar, frear etc. Isso faz com que o músculo piriforme se contraia. Ao mesmo tempo, ele comprime o nervo ciático, aumentando o risco de lesá-lo por esmagamentos de repetição”, descreve o ortopedista Lafayette Lage. A dor se concentra na região lombar e na glútea, mas pode se irradiar para a perna, coxa e região espinhal.
Por isso, esta lesão é de difícil diagnóstico. A chance de sofrer uma síndrome do piriforme pode aumentar com treinos frequentes em longos declives, subidas e terrenos irregulares, que forçam uma repentina rotação do quadril. A hipertrofia excessiva dos glúteos — prática comum entre as mulheres que malham em academias — também pode gerar essa lesão. Outros atletas afetados por essa síndrome são os ciclistas, triatletas e frequentadores de academias, que passam muito tempo exercitando-se sentados. Ficar muito tempo sentado no trabalho ou passar horas dirigindo, aliás, também podem desencadear esse desconforto.
Dor parecida, lesões diferentes O piriforme tanto recebe a carga do peso corporal como é uma confluência de ossos, ligamentos, músculos, vasos e nervos, tanto da coluna vertebral como no quadril. Isso pode confundir até o médico mais experiente. “Quando todas as causas de dor na região da coluna e do quadril são excluídas, pensa-se nesta síndrome”, explica o ortopedista Giancarlo Polesello. Algumas das patologias que podem se confundir com a síndrome do piriforme são a lesão do menisco do quadril, o impacto fêmoroacetabular (síndrome do impacto), as hérnias de disco e a artropatia soropositiva na articulação sacroilíaca.
CAUSAS
• Trauma na região das nádegas.
• Variações anatômicas e alterações biomecânicas — como rotação externa da perna inadequada e má postura — que encurtam o piriforme e sobrecarregam o músculo.
• Hipertrofia dos glúteos.
• Treinos frequentes em subidas, descidas e terrenos irregulares.
SINTOMAS
• Dor profunda e contínua localizada na região lombar e na glútea, na superfície posterior do quadril ou irradiada pelo nervo ciático ao longo do corpo.
• Formigamentos nas coxas ou dor irradiada pelos membros inferiores.
• Incapacidade de ficar sentado numa mesma posição.
• Dor noturna.
TRATAMENTO
• Corrigir a postura e gestos do corredor, que favorecem a tensão do músculo piriforme. Caso não atenue a dor, recorrer à fisioterapia, com exercícios de alongamento de toda a região da cintura pélvica e reequilíbrio muscular por meio de exercícios do core.
• Infiltrar o músculo piriforme (com anestésicos e medicamentos), guiado por ultrassom ou tomografia.
• Repousar. A regeneração do nervo ciático é lenta (de quatro a seis meses), principalmente nos corredores que insistem em correr por meses com dor. “A terapia de sinais pulsáteis pode ajudar, mas é cara”, explica o dr. Lafayette Lage.
• A opção cirúrgica é pouco recomendada. Em geral, o tratamento conservador cura a lesão.
PREVENÇÃO
• Trabalhar especialmente os músculos profundos do abdome e o equilíbrio dos abdutores, adutores e rotadores do quadril.
• Evitar ficar muito tempo sentado.
RETORNO À CORRIDA
• Não voltar aos treinos antes de cessar a dor na região lombar e dos glúteos.
• Só voltar se conseguir correr em linha reta e em curva sem sentir dor.
• Evitar as corridas em ladeiras, subidas e terrenos irregulares na volta aos treinos.
Fonte: Revista O2
“Constantemente, temos de rodar o pé para fora para nos equilibrar, frear etc. Isso faz com que o músculo piriforme se contraia. Ao mesmo tempo, ele comprime o nervo ciático, aumentando o risco de lesá-lo por esmagamentos de repetição”, descreve o ortopedista Lafayette Lage. A dor se concentra na região lombar e na glútea, mas pode se irradiar para a perna, coxa e região espinhal.
Por isso, esta lesão é de difícil diagnóstico. A chance de sofrer uma síndrome do piriforme pode aumentar com treinos frequentes em longos declives, subidas e terrenos irregulares, que forçam uma repentina rotação do quadril. A hipertrofia excessiva dos glúteos — prática comum entre as mulheres que malham em academias — também pode gerar essa lesão. Outros atletas afetados por essa síndrome são os ciclistas, triatletas e frequentadores de academias, que passam muito tempo exercitando-se sentados. Ficar muito tempo sentado no trabalho ou passar horas dirigindo, aliás, também podem desencadear esse desconforto.
Dor parecida, lesões diferentes O piriforme tanto recebe a carga do peso corporal como é uma confluência de ossos, ligamentos, músculos, vasos e nervos, tanto da coluna vertebral como no quadril. Isso pode confundir até o médico mais experiente. “Quando todas as causas de dor na região da coluna e do quadril são excluídas, pensa-se nesta síndrome”, explica o ortopedista Giancarlo Polesello. Algumas das patologias que podem se confundir com a síndrome do piriforme são a lesão do menisco do quadril, o impacto fêmoroacetabular (síndrome do impacto), as hérnias de disco e a artropatia soropositiva na articulação sacroilíaca.
CAUSAS
• Trauma na região das nádegas.
• Variações anatômicas e alterações biomecânicas — como rotação externa da perna inadequada e má postura — que encurtam o piriforme e sobrecarregam o músculo.
• Hipertrofia dos glúteos.
• Treinos frequentes em subidas, descidas e terrenos irregulares.
SINTOMAS
• Dor profunda e contínua localizada na região lombar e na glútea, na superfície posterior do quadril ou irradiada pelo nervo ciático ao longo do corpo.
• Formigamentos nas coxas ou dor irradiada pelos membros inferiores.
• Incapacidade de ficar sentado numa mesma posição.
• Dor noturna.
TRATAMENTO
• Corrigir a postura e gestos do corredor, que favorecem a tensão do músculo piriforme. Caso não atenue a dor, recorrer à fisioterapia, com exercícios de alongamento de toda a região da cintura pélvica e reequilíbrio muscular por meio de exercícios do core.
• Infiltrar o músculo piriforme (com anestésicos e medicamentos), guiado por ultrassom ou tomografia.
• Repousar. A regeneração do nervo ciático é lenta (de quatro a seis meses), principalmente nos corredores que insistem em correr por meses com dor. “A terapia de sinais pulsáteis pode ajudar, mas é cara”, explica o dr. Lafayette Lage.
• A opção cirúrgica é pouco recomendada. Em geral, o tratamento conservador cura a lesão.
PREVENÇÃO
• Trabalhar especialmente os músculos profundos do abdome e o equilíbrio dos abdutores, adutores e rotadores do quadril.
• Evitar ficar muito tempo sentado.
RETORNO À CORRIDA
• Não voltar aos treinos antes de cessar a dor na região lombar e dos glúteos.
• Só voltar se conseguir correr em linha reta e em curva sem sentir dor.
• Evitar as corridas em ladeiras, subidas e terrenos irregulares na volta aos treinos.
Fonte: Revista O2
Tudo o que um corredor precisa saber
Da alimentação aos cuidados essenciais com o corpo, especialistas dão dicas para melhorar o seu rendimento
Para começar a correr não basta apenas calçar os tênis e sair em disparada. Uma série de pequenos detalhes faz toda a diferença para melhorar o desempenho e tornar o momento da corrida ainda mais prazeroso.
A O2 fez uma seleção dos principais itens a serem observados pelos corredores e listou os alimentos mais importantes, os exercícios de cross training mais interessantes para variar os treinos, as melhores séries de trabalho muscular para dar ainda mais impulso às passadas, para o aumento da performance e uma série de cuidados com higiene e beleza, que ajudarão, certamente, o atleta a não perder o fôlego ou o ânimo na corrida.
ALIMENTAÇÃO DE RESULTADOS
Água de coco - Repositor natural dos eletrólitos perdidos na transpiração, como sódio e potássio, ainda contém vitamina C e magnésio (o mineral auxilia na descontração muscular após a atividade física). A nutricionista do esporte Flávia Abdallah recomenda a ingestão de um copo (200 ml) a cada meia hora de exercício.
Suco de laranja - “Com propriedades antioxidantes, a vitamina C presente na laranja combate os radicais livres, compostos associados à fadiga e a processos inflamatórios nas fibras musculares”, explica a nutricionista do esporte Thais Nabholz. Essa vitamina também auxilia a absorção de ferro e reduz a secreção de cortisol, hormônio catabólico que decompõe o tecido muscular. A quantidade recomendada é de 1.000 mg/dia, ou dez laranjas médias.
Macarrão - Os carboidratos devem compor de 55% a 70% do total calórico da alimentação, pois a redução das reservas de glicogênio muscular e hepática está associada à fadiga. “A reposição do glicogênio utilizado após o exercício é um aspecto fundamental na recuperação da capacidade de endurance”, explica Danielli Botture, consultora da RG Nutri.
Arroz - Por ser um carboidrato complexo, tem alto índice glicêmico, sendo absorvido de forma lenta e gradual, fornecendo energia por longos períodos. Dê preferência à versão integral, rica em silício (útil para a formação dos ossos e para a prevenção da osteoporose).
Batata - Alimento rico em potássio, nutriente que torna as artérias mais elásticas e previne câimbras e, por ser um carboidrato complexo, é recomendado antes da atividade física.
Pão integral - Fornece energia para o músculo e fibras para o controle do colesterol e da glicemia. Como todo carboidrato, repõe o glicogênio muscular e hepático e, subseqüentemente, melhora o rendimento dos exercícios.
Leite - Importante por fornecer cálcio, indispensável para a formação dos ossos e funcionamento adequado dos sistemas nervoso e imunológico e a contração muscular. De acordo com Flávia, é fonte de triptofano, aminoácido relacionado à serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. A quantidade diária recomendada seria quatro copos (200 ml) ou, em substituição, quatro porções de derivados, como queijo (cada porção é o equivalente a uma fatia grossa) ou iogurte (200 ml por porção).
Carne Vermelha - O ferro presente nas carnes, ao se ligar à hemoglobina, transporta o oxigênio para os músculos. Flávia explica que cada atleta deve ingerir cerca de um grama por quilo corporal (para um atleta de 70 kg, 70 g).
Uma forma simples para fazer a conta é pensar que um bife de 100 gramas contém 22 gramas de proteína. O ideal é que as carnes estejam no cardápio duas ou três vezes por semana e sejam escolhidos cortes magros, como patinho, músculo, miolo da paleta, peixinho, coxão mole, lombo e lagarto.
Ovo - Apesar de toda a discussão a respeito do alimento, ele faz, sim, parte da alimentação do corredor. O ovo provê boas quantidades de vitaminas A, D, E, K e do complexo B e, entre os minerais, fornece ferro, fósforo, zinco e selênio. Para os vegetarianos, substitui a carne, tendo de sete a oito gramas de proteína por unidade.
Castanha - Assim como outras frutas oleaginosas, tem gorduras polinsaturadas do tipo ômega-9, que auxiliam a absorção das vitaminas A, D, E e K, lipossolúveis. A castanha contém selênio, de ação antioxidante, e proteínas vegetais essenciais para a formação e a recuperação muscular. Recomendam-se diariamente cinco castanhas-do-pará ou, como substituição, cinco nozes, dez pistaches, cinco amêndoas ou meia xícara de chá de amendoim.
FUJA DELES
Cigarro, tênis errado, álcool, overtraining, gordura trans, preguiça, noites maldormidas, treinos repetitivos, desistência.
PARA VARIAR
Procure musculação, ciclismo, yoga, pilates, surfe, remo, hidroginástica, exercício funcional e alongamentos.
FORÇA E TÉCNICA PARA MELHORAR O RENDIMENTO
Agachamento, panturrilha em pé, avanço, adutor em pé, hiperextensão lombar na bola, extensão do quadro no cross, stiff com barra (trabalha a região lombar), abdominal.
CUIDADOS ESSENCIAIS
Protetor solar - O fator de proteção varia em função do tipo de pele, mas a dermatologista da Unifesp Meire Brasil Parada recomenda o mínimo de 30, uma vez que corredores ficam muito expostos aos raios solares. Como costumam suar muito, devem escolher modelos à prova d´água, não oleosos (para não escorrer nos olhos) e reaplicar em treinos longos.
Hidratante - Nos pés, que merecem atenção especial, a doutora em dermatologia pela USP (Universidade de São Paulo) Christiana Moron recomenda hidratantes à base de uréia e ácido salicílico, cujo efeito queratolítico promove a esfoliação na pele, necessária, pois o atrito do pé com o tênis torna a pele mais grossa, como reação de proteção.
Hidratante labial com filtro solar - “A exposição ao sol pode causar queilite actínica, um processo inflamatório que é uma lesão pré-cancerosa”, alerta Christiana.
Protetor de unha - A compressão constante do tênis acaba causando traumas na unha, como hematomas e sensibilidades.
Antimicótico - Pés quentes e úmidos são ideais para a ação de fungos e bactérias, que causam frieiras, micoses e mau odor. Em pó, deve ser passado também na virilha, região com propensão para micoses em atletas.
Palmilhas de silicone - Feitas de silicone, protegem e evitam a formação de calosidades plantares.
Xampu - Como o uso é diário, é preciso escolher um tipo que não seja muito agressivo e, de preferência, com filtro solar.
Desodorante - Durante a corrida, o atrito entre braço e região torácica irrita as axilas, por isso Meire recomenda desodorantes não alcoólicos, que agridem menos e não causam vermelhidão. Evitar também modelos com perfume.
Creme anti-envelhecimento - A exposição ao sol e agentes ambientais, o impacto da corrida e a formação de radicais livres favorecem o envelhecimento precoce do corredor. “Fórmulas com retinol, substância que induz a formação de colágeno, previnem o envelhecimento”, ensina Christiana.
Umidificador nasal - A tendência de as narinas ficarem muito ressecadas é evitada com o uso de umidificadores nasais antes de correr, especialmente no clima mais frio.
(Matéria publicada na revista O2, edição nº 57, janeiro de 2008)
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Personal trainer, vale a pena?
Ao contrário do que muitos pensam, contar com a ajuda de um personal trainer não é mero capricho dos mais afortunados. Apesar de ser, sim, um serviço caro, existem algumas situações em que ele se faz essencial para garantir a saúde e segurança do aluno.
É o caso das pessoas com limitações físicas. Segundo o especialista em fisiologia do exercício, Oswaldo Langella, professor na academia Lembu-Kan Sports (SP) e personal trainer, alunos que sofreram lesões musculares ou que apresentam problemas de saúde como doenças cardíacas, diabetes, hipertensão e obesidade são aconselhados a buscar o acompanhamento individualizado de um personal trainer. “Não é regra, mas estes casos requerem uma atenção especial. O trabalho diferenciado será mais interessante do que um coletivo, devido às limitações”, defende.
No entanto, esta não é a única situação em que o serviço se faz útil. Pessoas que não têm disposição para frequentar a academia encontram no personal um estímulo para manter sua rotina de exercícios. Segundo o especialista, o personal trainer está sempre atualizado sobre as mais diversas atividades, como ginástica funcional, ioga, pilates e outras. “Para o aluno, o diferencial fica por conta da proximidade, da atenção, que é especializada, e da facilidade com que seu progresso é avaliado”, explica.
O atendimento pode ser feito na casa do aluno, em parques, na academia ou até mesmo em locais alternados, o que, segundo Oswaldo, acaba criando uma rotina saudável e divertida para o aluno, garantindo ainda mais motivação. “Para isso, o relacionamento com o cliente, o carisma e a alegria do personal também ajudam muito”, diz.
Outro grupo que é bastante beneficiado pelo serviço são as pessoas com objetivos específicos. “Os professores da academia têm condições de suprir as necessidades gerais dos alunos, como melhorar a saúde e qualidade de vida. Mas, se os objetivos forem muito específicos, o personal trainer passa a valer a pena, não por conta da qualidade dos profissionais, mas sim pela parte operacional das academias, que dispõem de poucos professores para uma demanda grande de alunos”, explica Oswaldo. O personal será capaz de avaliar a fundo a necessidade do cliente e montar um treino personalizado. Além disso, o acompanhamento de perto permite que possíveis erros na execução dos exercícios sejam observados e corrigidos, o que, além de potencializar o treino, evita lesões.
O custo deste serviço varia muito de acordo com o profissional e também a região. Segundo Oswaldo, o valor geralmente oscila entre R$ 60 e R$ 80 a hora/aula. Personal trainers que são conhecidos no meio e muito requisitados chegam a cobrar R$ 200 pelo serviço. De acordo com o especialista, o ideal é realizar os encontros quatro vezes na semana.
Veja quais são os principais benefícios de contratar um personal trainer, segundo Oswaldo:
- Melhor aproveitamento do exercício, uma vez que o aluno fica mais centrado;
- Maior capacidade de avaliar os resultados;
- Maior comodidade para o aluno, que só tem a preocupação de treinar, já que a carga (peso) e a contagem das repetições ficam por conta do personal;
- Maior motivação para o aluno, tanto pelo encorajamento dado pelo professor quanto pelo compromisso assumido pelo aluno ao pagar pela aula;
- Correção mais precisa dos exercícios, potencializando o treino e evitando possíveis lesões.
Fonte: uol.com.br
É o caso das pessoas com limitações físicas. Segundo o especialista em fisiologia do exercício, Oswaldo Langella, professor na academia Lembu-Kan Sports (SP) e personal trainer, alunos que sofreram lesões musculares ou que apresentam problemas de saúde como doenças cardíacas, diabetes, hipertensão e obesidade são aconselhados a buscar o acompanhamento individualizado de um personal trainer. “Não é regra, mas estes casos requerem uma atenção especial. O trabalho diferenciado será mais interessante do que um coletivo, devido às limitações”, defende.
No entanto, esta não é a única situação em que o serviço se faz útil. Pessoas que não têm disposição para frequentar a academia encontram no personal um estímulo para manter sua rotina de exercícios. Segundo o especialista, o personal trainer está sempre atualizado sobre as mais diversas atividades, como ginástica funcional, ioga, pilates e outras. “Para o aluno, o diferencial fica por conta da proximidade, da atenção, que é especializada, e da facilidade com que seu progresso é avaliado”, explica.
O atendimento pode ser feito na casa do aluno, em parques, na academia ou até mesmo em locais alternados, o que, segundo Oswaldo, acaba criando uma rotina saudável e divertida para o aluno, garantindo ainda mais motivação. “Para isso, o relacionamento com o cliente, o carisma e a alegria do personal também ajudam muito”, diz.
Outro grupo que é bastante beneficiado pelo serviço são as pessoas com objetivos específicos. “Os professores da academia têm condições de suprir as necessidades gerais dos alunos, como melhorar a saúde e qualidade de vida. Mas, se os objetivos forem muito específicos, o personal trainer passa a valer a pena, não por conta da qualidade dos profissionais, mas sim pela parte operacional das academias, que dispõem de poucos professores para uma demanda grande de alunos”, explica Oswaldo. O personal será capaz de avaliar a fundo a necessidade do cliente e montar um treino personalizado. Além disso, o acompanhamento de perto permite que possíveis erros na execução dos exercícios sejam observados e corrigidos, o que, além de potencializar o treino, evita lesões.
O custo deste serviço varia muito de acordo com o profissional e também a região. Segundo Oswaldo, o valor geralmente oscila entre R$ 60 e R$ 80 a hora/aula. Personal trainers que são conhecidos no meio e muito requisitados chegam a cobrar R$ 200 pelo serviço. De acordo com o especialista, o ideal é realizar os encontros quatro vezes na semana.
Veja quais são os principais benefícios de contratar um personal trainer, segundo Oswaldo:
- Melhor aproveitamento do exercício, uma vez que o aluno fica mais centrado;
- Maior capacidade de avaliar os resultados;
- Maior comodidade para o aluno, que só tem a preocupação de treinar, já que a carga (peso) e a contagem das repetições ficam por conta do personal;
- Maior motivação para o aluno, tanto pelo encorajamento dado pelo professor quanto pelo compromisso assumido pelo aluno ao pagar pela aula;
- Correção mais precisa dos exercícios, potencializando o treino e evitando possíveis lesões.
Fonte: uol.com.br
domingo, 7 de abril de 2013
A Importância do Sono
É um total contra-senso o fato de que, num mundo em que cerca de 16 a 40% das pessoas em geral sofrem de insônia, haja aquelas que, iludidas pelos valores da sociedade industrial, esforçam-se por reduzir o número de horas de sono diário,. Com isso acreditam, provavelmente, que um corpo "treinado" para dormir menos nos permita ampliar o número de "horas úteis" do dia, mantendo o mesmo desempenho.
Pura ilusão ou, mais provavelmente, uma boa dose de ignorância sobre a importância que o sono tem no funcionamento de nosso corpo e da nossa mente.
Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes .
Alguns fatos comprovados por pesquisas podem nos dar uma idéia da importância que tem o sono no nosso desempenho físico e mental. Por exemplo, num estudo realizado pela Universidade de Stanford, EUA, indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8 g de álcool no sangue - quantidade equivalente a três doses de uísque. Igualmente, tomografias computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo leva a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.
O sono e os hormônios
A longo prazo, a privação do sono pode comprometer seriamente a saúde, uma vez que é durante o sono que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo. Por exemplo, o pico de produção do hormônio do crescimento (também conhecido como GH, de sua sigla em inglês, Growth Hormone) ocorre durante a primeira fase do sono profundo, aproximadamente meia hora após uma pessoa dormir.
As Fases do Sono
Fase 1 Melatonina é liberada, induzindo o sono(sonolência)
Fase 2 Diminuem os ritmos cardíaco e respiratório, (sono leve) relaxam-se os músculos e cai a temperatura corporal
Fases 3 e 4 Pico de liberação do GH e da leptina; cortisol começa (sono profundo) a ser liberado até atingir seu pico, no início da manhã
Sono REM Sigla em inglês para movimento rápido dos olhos, é o pico da atividade cerebral, quando ocorrem os sonhos. O relaxamento muscular atinge o máximo, voltam a aumentar as freqüências cardíaca e respiratória
Qual é o papel do GH? Entre outras funções, ele ajuda a manter o tônus muscular, evita o acúmulo de gordura, melhora o desempenho físico e combate a osteoporose. Estudos provam que pessoas que dormem pouco reduzem o tempo de sono profundo e, em conseqüência, a fabricação do hormônio do crescimento.
A leptina, hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade, também é secretada durante o sono. Pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado produzem menores quantidades de leptina. Resultado: o corpo sente necessidade de ingerir maiores quantidades de carboidratos.
Com a redução das horas de sono, a probabilidade de desenvolver diabetes também aumenta. A falta de sono inibe a produção de insulina (hormônio que retira o açúcar do sangue) pelo pâncreas, além de elevar a quantidade de cortisol, o hormônio do estresse, que tem efeitos contrários aos da insulina, fazendo com que se eleve a taxa de glicose (açúcar) no sangue, o que pode levar a um estado pré-diabético ou, mesmo, ao diabetes propriamente dito. Num estudo, homens que dormiram apenas quatro horas por noite, durante uma semana, passaram a apresentar intolerância à glicose (estado pré-diabético).
Mas qual é a quantidade ideal de horas de sono? Embora essa necessidade seja uma característica individual, a média da população adulta necessita de 7 a 8 horas de sono diárias. Falando em crianças, é especialmente importante que seja respeitado um período de 9 a 11 horas de sono, uma vez que, quando elas não dormem o suficiente, ficam irritadiças, além de terem comprometimento de seu crescimento (devido ao problema já mencionado sobre a diminuição do hormônio do crescimento), do aprendizado e da concentração.
É na escola que os primeiros sintomas da falta de sono são percebidos. O desempenho cai e a criança pode até ser equivocadamente diagnosticada como hiperativa, em função da irritabilidade e de sua dificuldade de concentração, conseqüentes da falta do sono necessário. É no sono REM, quando acontecem os sonhos, que as coisas que foram aprendidas durante o dia são processadas e armazenadas. Se alguém, adulto ou criança, dorme menos que o necessário, sua memória de curto prazo não é adequadamente processada e a pessoa não consegue transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido. Em outras palavras: se alguém - adulto ou criança - não dorme o tempo necessário, tem muita dificuldade para aprender coisas novas.
Riscos provocados pela falta de sono a curto prazo: cansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração.
Riscos provocados pela falta de sono a longo prazo: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastro-intestinais e perda crônica da memória.
Conselhos para Dormir Melhor
À noite, procure comer somente alimentos de fácil digestão e não exagerar nas quantidades
Evite tomar café, chás com cafeína (como chá-preto e chá-mate) e refrigerantes derivados da cola, pois todos são estimulantes ("despertam").
Evite dormir com a TV ligada, uma vez que isso impede que você chegue à fase de sono profundo.
Apague todas as luzes, inclusive a do abajur, do corredor e do banheiro
Vede bem as janelas para não ser acordado(a) pela luz da manhã
Não leve livros estimulantes nem trabalho para a cama
Procure usar colchões confortáveis e silenciosos
Tire da cabeceira o telefone celular e relógios
Tome um banho quente, de preferência na banheira, para ajudar a relaxar, antes de ir dormir
Procure seguir uma rotina à hora de dormir, isso ajuda a induzir o sono
Fonte:
Dra. Regeane Trabulsi Cronfli, médica formada pela Faculdade de Medicina da USP, especialista em Endocrinologia e Metabologia.
Pura ilusão ou, mais provavelmente, uma boa dose de ignorância sobre a importância que o sono tem no funcionamento de nosso corpo e da nossa mente.
Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes .
Alguns fatos comprovados por pesquisas podem nos dar uma idéia da importância que tem o sono no nosso desempenho físico e mental. Por exemplo, num estudo realizado pela Universidade de Stanford, EUA, indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8 g de álcool no sangue - quantidade equivalente a três doses de uísque. Igualmente, tomografias computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo leva a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.
O sono e os hormônios
A longo prazo, a privação do sono pode comprometer seriamente a saúde, uma vez que é durante o sono que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo. Por exemplo, o pico de produção do hormônio do crescimento (também conhecido como GH, de sua sigla em inglês, Growth Hormone) ocorre durante a primeira fase do sono profundo, aproximadamente meia hora após uma pessoa dormir.
As Fases do Sono
Fase 1 Melatonina é liberada, induzindo o sono(sonolência)
Fase 2 Diminuem os ritmos cardíaco e respiratório, (sono leve) relaxam-se os músculos e cai a temperatura corporal
Fases 3 e 4 Pico de liberação do GH e da leptina; cortisol começa (sono profundo) a ser liberado até atingir seu pico, no início da manhã
Sono REM Sigla em inglês para movimento rápido dos olhos, é o pico da atividade cerebral, quando ocorrem os sonhos. O relaxamento muscular atinge o máximo, voltam a aumentar as freqüências cardíaca e respiratória
Qual é o papel do GH? Entre outras funções, ele ajuda a manter o tônus muscular, evita o acúmulo de gordura, melhora o desempenho físico e combate a osteoporose. Estudos provam que pessoas que dormem pouco reduzem o tempo de sono profundo e, em conseqüência, a fabricação do hormônio do crescimento.
A leptina, hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade, também é secretada durante o sono. Pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado produzem menores quantidades de leptina. Resultado: o corpo sente necessidade de ingerir maiores quantidades de carboidratos.
Com a redução das horas de sono, a probabilidade de desenvolver diabetes também aumenta. A falta de sono inibe a produção de insulina (hormônio que retira o açúcar do sangue) pelo pâncreas, além de elevar a quantidade de cortisol, o hormônio do estresse, que tem efeitos contrários aos da insulina, fazendo com que se eleve a taxa de glicose (açúcar) no sangue, o que pode levar a um estado pré-diabético ou, mesmo, ao diabetes propriamente dito. Num estudo, homens que dormiram apenas quatro horas por noite, durante uma semana, passaram a apresentar intolerância à glicose (estado pré-diabético).
Mas qual é a quantidade ideal de horas de sono? Embora essa necessidade seja uma característica individual, a média da população adulta necessita de 7 a 8 horas de sono diárias. Falando em crianças, é especialmente importante que seja respeitado um período de 9 a 11 horas de sono, uma vez que, quando elas não dormem o suficiente, ficam irritadiças, além de terem comprometimento de seu crescimento (devido ao problema já mencionado sobre a diminuição do hormônio do crescimento), do aprendizado e da concentração.
É na escola que os primeiros sintomas da falta de sono são percebidos. O desempenho cai e a criança pode até ser equivocadamente diagnosticada como hiperativa, em função da irritabilidade e de sua dificuldade de concentração, conseqüentes da falta do sono necessário. É no sono REM, quando acontecem os sonhos, que as coisas que foram aprendidas durante o dia são processadas e armazenadas. Se alguém, adulto ou criança, dorme menos que o necessário, sua memória de curto prazo não é adequadamente processada e a pessoa não consegue transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido. Em outras palavras: se alguém - adulto ou criança - não dorme o tempo necessário, tem muita dificuldade para aprender coisas novas.
Riscos provocados pela falta de sono a curto prazo: cansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração.
Riscos provocados pela falta de sono a longo prazo: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastro-intestinais e perda crônica da memória.
Conselhos para Dormir Melhor
À noite, procure comer somente alimentos de fácil digestão e não exagerar nas quantidades
Evite tomar café, chás com cafeína (como chá-preto e chá-mate) e refrigerantes derivados da cola, pois todos são estimulantes ("despertam").
Evite dormir com a TV ligada, uma vez que isso impede que você chegue à fase de sono profundo.
Apague todas as luzes, inclusive a do abajur, do corredor e do banheiro
Vede bem as janelas para não ser acordado(a) pela luz da manhã
Não leve livros estimulantes nem trabalho para a cama
Procure usar colchões confortáveis e silenciosos
Tire da cabeceira o telefone celular e relógios
Tome um banho quente, de preferência na banheira, para ajudar a relaxar, antes de ir dormir
Procure seguir uma rotina à hora de dormir, isso ajuda a induzir o sono
Fonte:
Dra. Regeane Trabulsi Cronfli, médica formada pela Faculdade de Medicina da USP, especialista em Endocrinologia e Metabologia.
domingo, 10 de março de 2013
Exercícios de Equilíbrio e Propriocepção para o Tornozelo
A entorse de tornozelo é provavelmente a lesão mais comum em esportistas, sendo a entorse em inversão o tipo mais freqüente, ocorrendo em cerca de 85% das vezes. Vários estudos demonstram que se não for tratada adequadamente, a entorse de tornozelo pode levar à instabilidade crônica, que pode afetar o desempenho e predispor o atleta ao risco de se lesionar novamente.
Freeman propôs o termo Instabilidade Funcional (IF) para designar o “falseio” que alguns pacientes referem mesmo após terem completado o programa de fisioterapia. Neste ponto, é preciso diferenciar a IF da instabilidade mecânica (IM), a qual possui uma etiologia anatômica clara. Esta distinção é importante porque Freeman escreveu que o FI estava presente em cerca de 40% das lesões do ligamento lateral do tornozelo, e que esta instabilidade seria causada por déficits dos impulsos nervosos provenientes do tornozelo. Em outras palavras: um déficit envolvendo propriocepção. Vale apena relembrar que a propriocepção é a capacidade de reconhecer como o corpo está orientado no espaço e fazer os ajustes necessários para evitar lesões. Proprioceptores nos músculos que agem sobre o tornozelo fornecem feedback para atingir e manter o equilíbrio. Freeman também sugeriu que este déficit poderia ser permanente, resultando em prejuízo para a estabilização reflexa dos músculos da perna e tornozelo. Quando estes conceitos são aplicados na prática clínica, torna-se evidente que cabe ao fisioterapeuta elaborar e implementar um programa de reabilitação para tratar estes déficits. Um programa de reabilitação pós entorse de tornozelo deve levar em conta os seguintes fatores: A compreensão da estrutura e função da articulação do tornozelo, seus receptores associados, e seu envolvimento com o sistema locomotor, e no caso de atletas, treinamento específico para atender às demandas do esporte de forma a permitir o retorno pleno a atividade. Programas de reabilitação para o tornozelo devem abordar a proteção das estruturas ligamentares, manutenção da amplitude de movimento, fortalecimento da musculatura de suporte e treino de equilíbrio e propriocepção.
PROTEÇÃO DAS ESTRUTURAS
Durante a fase inicial do tratamento, os objetivos são: diminuir o edema e proteger as estruturas danificadas. Diversos têm demonstrado os efeitos prejudiciais do edema sobre a ação muscular reflexa. Ao identificar este problema, o fisioterapeuta deve iniciar o protocolo PRICE (proteção, repouso, gelo, compressão e elevação). Exercícios suaves de amplitude de movimento podem ser iniciados ainda nesta fase. AMPLITUDE DE MOVIMENTO E FORÇA
Seguindo aos exercícios de amplitude de movimento ativo-livres conforme tolerado, pode-se começar a pensar em atividades contra resistência, pois o ganho de força é também um componente importante para o reforço da propriocepção.
Inicialmente, as atividades de resistência podem ser executadas aplicando-se a resistência manualmente, pois assim o fisioterapeuta é capaz de adaptar a sua resistência para alcançar um nível máximo sem dor. Além disso, evita-se o risco de suscitar um movimento inesperado ou inadequado do tornozelo.
Pode-se progredir para exercícios em cadeia cinética fechada (CCF). Neste caso, é importante ter em mente que as atividades em CCF, em oposição a atividades em cadeia cinética aberta, simulam melhor as atividades funcionais do tornozelo. Além disso, equilíbrio e estabilidade também são trabalhados melhor em CCF por meio da co-contração muscular. Um exercício inicial em CCF seria o apoio unipodal independente (ou com ajuda externa mínima) sobre o membro afetado, enquanto movimenta o membro inferior não afetado alternadamente entre a abdução, flexão e extensão, de preferência sem tocar o solo entre um movimento e outro. Isto exige a adaptação a mudanças no centro de gravidade sobre uma base relativamente pequena de apoio.
Em seguida, pode-se progredir para a utilização da prancha de equilíbrio com os olhos abertos e depois fechados para minimizar o efeito do feedback visual. Lembrando que atividades de força também podem ser feitas em CCF.
Fonte: O guia do fisioterapeuta
Freeman propôs o termo Instabilidade Funcional (IF) para designar o “falseio” que alguns pacientes referem mesmo após terem completado o programa de fisioterapia. Neste ponto, é preciso diferenciar a IF da instabilidade mecânica (IM), a qual possui uma etiologia anatômica clara. Esta distinção é importante porque Freeman escreveu que o FI estava presente em cerca de 40% das lesões do ligamento lateral do tornozelo, e que esta instabilidade seria causada por déficits dos impulsos nervosos provenientes do tornozelo. Em outras palavras: um déficit envolvendo propriocepção. Vale apena relembrar que a propriocepção é a capacidade de reconhecer como o corpo está orientado no espaço e fazer os ajustes necessários para evitar lesões. Proprioceptores nos músculos que agem sobre o tornozelo fornecem feedback para atingir e manter o equilíbrio. Freeman também sugeriu que este déficit poderia ser permanente, resultando em prejuízo para a estabilização reflexa dos músculos da perna e tornozelo. Quando estes conceitos são aplicados na prática clínica, torna-se evidente que cabe ao fisioterapeuta elaborar e implementar um programa de reabilitação para tratar estes déficits. Um programa de reabilitação pós entorse de tornozelo deve levar em conta os seguintes fatores: A compreensão da estrutura e função da articulação do tornozelo, seus receptores associados, e seu envolvimento com o sistema locomotor, e no caso de atletas, treinamento específico para atender às demandas do esporte de forma a permitir o retorno pleno a atividade. Programas de reabilitação para o tornozelo devem abordar a proteção das estruturas ligamentares, manutenção da amplitude de movimento, fortalecimento da musculatura de suporte e treino de equilíbrio e propriocepção.
PROTEÇÃO DAS ESTRUTURAS
Durante a fase inicial do tratamento, os objetivos são: diminuir o edema e proteger as estruturas danificadas. Diversos têm demonstrado os efeitos prejudiciais do edema sobre a ação muscular reflexa. Ao identificar este problema, o fisioterapeuta deve iniciar o protocolo PRICE (proteção, repouso, gelo, compressão e elevação). Exercícios suaves de amplitude de movimento podem ser iniciados ainda nesta fase. AMPLITUDE DE MOVIMENTO E FORÇA
Seguindo aos exercícios de amplitude de movimento ativo-livres conforme tolerado, pode-se começar a pensar em atividades contra resistência, pois o ganho de força é também um componente importante para o reforço da propriocepção.
Inicialmente, as atividades de resistência podem ser executadas aplicando-se a resistência manualmente, pois assim o fisioterapeuta é capaz de adaptar a sua resistência para alcançar um nível máximo sem dor. Além disso, evita-se o risco de suscitar um movimento inesperado ou inadequado do tornozelo.
Pode-se progredir para exercícios em cadeia cinética fechada (CCF). Neste caso, é importante ter em mente que as atividades em CCF, em oposição a atividades em cadeia cinética aberta, simulam melhor as atividades funcionais do tornozelo. Além disso, equilíbrio e estabilidade também são trabalhados melhor em CCF por meio da co-contração muscular. Um exercício inicial em CCF seria o apoio unipodal independente (ou com ajuda externa mínima) sobre o membro afetado, enquanto movimenta o membro inferior não afetado alternadamente entre a abdução, flexão e extensão, de preferência sem tocar o solo entre um movimento e outro. Isto exige a adaptação a mudanças no centro de gravidade sobre uma base relativamente pequena de apoio.
Em seguida, pode-se progredir para a utilização da prancha de equilíbrio com os olhos abertos e depois fechados para minimizar o efeito do feedback visual. Lembrando que atividades de força também podem ser feitas em CCF.
Fonte: O guia do fisioterapeuta
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Por que as mulheres preferem o muay thai?
É bastante comum pessoas acharem que luta é coisa de homem, que mulher não curte. Talvez no passado tenha sido assim. Nos dias de hoje, esta afirmação é falsa. As mulheres cada vez mais se interessam por artes marciais. E elas não se contentam apenas em assistir, querem também praticar.
As academias pelo Brasil têm recebido um contingente cada vez maior de mulheres matriculando-se em aulas de algum tipo de luta. E o que elas mais procuram é o muay thai. A demanda é tanta que várias academias reservam horários semanais exclusivamente para o muay thai feminino, a fim de dar conta da procura.
E qual seria o motivo que faz com que o muay thai seja o favorito delas? Na verdade não há um motivo, mas sim vários, desde o bem estar físico e mental até a filosofia de respeito à arte marcial e seus praticantes. O Discovery Esportes conversou com cinco mulheres que praticam muay thai e perguntou porque elas escolheram esta arte tailandesa em detrimento do boxe, jiu-jítsu, judô ou outra luta qualquer.
Wanda Grandi, repórter e apresentadora do canal Combate, é uma pessoa agitada. Amante de esportes de aventura como escalada e wakeboard, ela procurava uma coisa bem dinâmica. “Queria socar para extravasar, mas queria algo mais movimentado do que isso. De cara escolhi o muay thai por usar também chutes, joelhadas, nem tentei o boxe primeiro”, diz.
O lado técnico não foi o único determinante na escolha. A questão é que, para alguém com a natureza aventureira como Wanda, “apenas” chutar e socar não era suficiente: “As aulas na academia onde eu treinava ainda tinham exercícios com corda – e eu adoro pular corda. Encontrei no muay thai um esporte dinâmico e desestressante ao mesmo tempo”, completa a apresentadora.
Os ótimos resultados produzidos pelo muay thai no corpo fizeram a cabeça da fisioterapeuta Fernanda Aymoré: “Escolhi o muay thai porque trabalha quase todos os músculos do corpo, porque trabalha tanto membros inferiores quanto superiores”.
Além de delinear e definir a musculatura, o muay thai também é uma ótima ferramenta para quem quer trabalhar o lado do condicionamento físico. “A parte aeróbica do muay thai é muito boa, você se condiciona bem e gasta bastantes calorias”, diz Fernanda. Ela podia ter optado por outro tipo de luta como o jiu-jítsu, muito famoso no Brasil, que também exige bastante do condicionamento físico. Ainda assim o muay thai tem vantagens, segundo Fernanda: “Luta de chão não me apetece por conta da estética mesmo. Tem grandes chances de estourar a orelha, o cabelo quebra muito. Eu teria que amar muito pra fazer”.
Mas, tirando toda esta parte física, há outro aspecto que atrai o interesse pela prática do muay thai. No caso de Fernanda(e de diversas outras pessoas), o que realmente a fez optar por esta arte marcial foi o lado da terapia do esporte: “Eu gosto mesmo é de poder socar e chutar depois de um dia estressante. Foi isso que me levou a fazer muay thai”.
A bióloga Luciana Cogliatti começou por acaso no muay thai. “Há um ano, estava saindo de uma aula de ginástica com um gostinho de quero mais, com energia sobrando”, disse. “Vi na sala ao lado uma aula de muay thai com apenas duas alunas. Era uma aula nova na academia, por isso a sala estava vazia. Perguntei se podia fazer a aula… e aí me apaixonei!”
O forte trabalho físico proporcionado pelo muay thai conquistou Luciana. “É uma aula completa: aquecimento aeróbico puxado com corrida, pulando corda, alongamento, uma parte extensa de abdominal e, para terminar, um treino que trabalha bastante braços e pernas, com socos e chutes. Já fiz uma aula de jiu-jítsu e não curti tanto, não gostei desse negócio de agarrar e rolar no chão com uma pessoa desconhecida e suada. No muay thai a gente solta o corpo e desestressa. Saio muito tranquila da aula, com uma sensação de cansaço gostosa”.
Como ela já havia praticado capoeira, a adaptação ao muay thai foi facilitada. “Já tinha alguma noção de golpes de perna. Mas, para quem não consegue ficar plantando bananeira por muito tempo, o muay thai é melhor por dar mais ênfase aos braços”. O lado da segurança ainda é reforçado por Luciana: “Ficamos safas na defesa pessoal”.
Outra motivação que ela viu na prática do muay thai foi a rápida evolução no sistema de graduação. “Já fiz o exame de mudança de graduação e avancei dois níveis, passei do kruang branco para o vermelho! Não sei se isso quer dizer muita coisa, mas fiquei muito feliz”.
A vontade de perder peso levou a jornalista Fernanda Prates às aulas de muay thai. A prática, no entanto, a fez “pegar gosto” pela luta, e, ao começar a curtir muito assistir a lutas de MMA, ela partiu para outras modalidades. Mas nenhuma delas teve o mesmo impacto. “Embora tenha feito pouquíssimas aulas de boxe, fiz mais de um ano de jiu-jítsu três vezes por semana, chegando a pegar a faixa azul. Mas, embora tivesse vontade de evoluir no jiu-jítsu e continuasse treinando, nunca achei que aquilo fosse ‘para mim’”.
Segundo Fernanda, a arte marcial tailandesa se encaixou melhor com sua personalidade e os treinos a tranquilizam. “Enquanto o muay thai me relaxava, o jiu-jítsu me deixava tensa. Jiu-jítsu é um esporte inteligente, cerebral e belíssimo, mas exige um tipo de personalidade muito específico, certa paciência e uma disciplina que eu nunca tive. Já o muay thai, além de um exercício incrível, sempre me ajudou a relaxar”.
Por este motivo, quando a rotina apertou, ela não teve dúvida ao escolher a prática que daria sequência. “Após um dia longo de trabalho, é o muay thai que me ajuda a limpar a minha mente. Em vez de quebrar a cabeça para montar posições – o que vem naturalmente para muita gente, mas não para mim -, eu posso simplesmente me soltar, ignorar minhas preocupações e suar”.
No fim das contas, foi uma questão de compatibilidade. “Embora eu admire muito o jiu-jitsu, não acredito que seja compatível com a minha personalidade; já o muay thai, nos mais de três anos que venho praticando, só me deixa cada vez mais motivada”, completa Fernanda.
O intenso trabalho físico do muay thai também é o foco principal da relações públicas Lilian Caparroz: “Eu considero uma ótima atividade física, me dá resistência e me ajuda a manter o peso. Gosto muito pela agilidade dos golpes, as possibilidades de combinar socos, chutes, joelhadas e cotoveladas, a intensa movimentação e porque trabalha o corpo todo!”
A endorfina despejada na corrente sanguínea após as aulas também motiva Lilian. Segundo ela, “a sensação depois das aulas é das melhores, de dever cumprido. O corpo responde bem, você consegue sentir melhoras no dia a dia também nos reflexos, no equilíbrio, coordenação motora. É recompensador se olhar no espelho e ver que os golpes saem direitinho”.
Outro ponto muito importante, e que é muito comum nas academias de muay thai, é a função do mestre. Ele exige bastante concentração e participação dos alunos – não é porque não somos profissionais que não precisamos ser disciplinadas durante as aulas. Nosso mestre nos leva ao limite a cada aula e conquista nosso respeito e admiração naturalmente”.
Para minha "filha" Lari.
Fonte: uol/esportes
Diferenças entre os tênis de corrida de homens e mulheres
Homens e mulheres são diferentes em vários aspectos, entre os quais, relativos ao desempenho físico e esportivo, o tamanho da massa e força musculares, da estrutura óssea (na atual abordagem, diferem também em relação aos pés).
As informações apresentadas acima são fundamentais na confecção do tênis de corrida ideal para cada gênero. Percebe-se, ao olhar um tênis de corrida, que a diferença no tamanho e desenho entre eles é visível.
Em 2001, a estrutura dos pés foi objeto de estudo de pesquisadores do Centro de Estudos da Locomoção, da Universidade do Estado da Pensilvânia, Estados Unidos. Demonstraram, através de análise da corrida, diferenças significativas entre os pés de ambos os gêneros, entre eles no arco do pé, no primeiro contato dos dedos, lateral e planta do pé, além do tornozelo e formato geral do pé.
O Departamento de Medicina Esportiva da Universidade de Tuebingen, Alemanha, em 2010, observou que as mulheres possuem calcanhar, antepé e peito do pé mais estreitos comparado aos homens, deixando claro que cada tênis precisa ser projetado de acordo com as necessidades de cada sexo, e não considerando este como miniatura do tênis masculino, que é mais comprido e largo.
Outro estudo alemão, apresentado em 2001 no 5º Simpósio de Biomecânica de Calçados, em Zurique, Suíça, por pesquisadores da Universidade de Essen, destacou a característica homem de possuir maior massa muscular e corporal à geração de maior impacto com o apoio do calcanhar ao correr. Já nas mulheres, o apoio com a planta do pé demonstrou menor impacto gerado. O estudo apontou ainda a maior tendência das mulheres de projeção dos tornozelos para a lateral interna dos pés, o que pode produzir efeitos nocivos aos joelhos, se não escolhido o tênis correto para correr.
Joe Puleo e Dr. Patrick Milroy, em 2010, apontaram que os tênis de corrida deveriam ser projetados para absorver o impacto de 3 a 4 vezes o peso corporal, por passada, considerando fundamental a adoção de tecnologia específica por parte das fabricantes, respeitando as diferenças entre os pés de homens e mulheres.
As pesquisas são importantes no desenvolvimento de modelos personalizados ao sexo dos praticantes de corrida, mas um estudo desenvolvido em 2010, pelo Departamento de Cinesiologia da Universidade do Texas, em El Paso, Estados Unidos, mostrou que a preferência por um tênis ou outro também está ligado ao conforto subjetivo do corredor, na hora da sua compra. 41 participantes caminharam e correram por 20 vezes com três tipos de tênis (com característica de amortecimento, leveza e estabilidade). Dentre os três, cada um escolheu, de acordo com a sua percepção subjetiva de conforto, qual era o melhor para caminhar e correr, isto é, até dois modelos.
Comentando ainda sobre os resultados do estudo acima, a maioria dos participantes elegeu o tênis de amortecimento o preferido para caminhar e correr, seguido do de leveza, e em terceiro o de estabilidade, sendo que 71% do total selecionou o mesmo modelo para ambas as modalidades.
Entre os sexos houve diferença nessa preferência. Mulheres escolheram o de leveza mais adequado, enquanto os homens o de amortecimento. Provavelmente, entende-se o porquê dessas escolhas pelo fato dos homens possuírem maior peso corporal, comparados às mulheres. O estudo concluiu que as escolhas são influenciadas individualmente e pelo sexo.
Fonte: uol/esportes
domingo, 6 de janeiro de 2013
Retomando os treinos.
Quase sempre férias são sinônimo de comida farta, longos períodos de sono ininterrupto, e uma ou outra ressaca, ainda mais quando são as tão esperadas férias de dezembro e janeiro.
Sair da rotina é saudável e parar o treinamento por um curto período de tempo não acarreta grandes problemas, mas saiba que se você está fazendo alguma atividade com uma programação de ganhos, ela será retardada por esse período. Claro que há meios de minimizarmos os efeitos da falta de treinamento em esportistas mais afoitos, mas agora só queremos que você tenha um bom retorno ao seu exercício diário com a melhor perspectiva possível: retomar de onde você parou.
Quanto tempo você ficou parado? Um mês, talvez dois? Não importa, poderemos retomar nossa planilha de treinamento sem maiores problemas desde que respeitemos algumas condições básicas, afinal, nosso corpo acaba relaxando um pouco devido ao período de descanso prolongado, portanto não devemos exigir que repentinamente ele mantenha o volume, a intensidade e a performance do período do treinamento pregresso.
Férias são necessárias, mas e quanto ao retorno para um novo período de treinamento? Como fazê-lo?
Depois do descanso, mais que merecido, ocorre um destreinamento e uma diminuição do nível de aptidão do aluno. Por este motivo o retorno à rotina de treinos é tão difícil.
Mas mesmo com esta dificuldade inicial, com o decorrer do período de readaptação o aluno vai se acostumando novamente e progressivamente à rotina e à sobrecarga dos treinos. Algumas dicas podem ser seguidas para tornar mais fácil a readaptação:
1) Pense que os desconfortos físicos irão diminuir com a evolução do treino, e que do seu retorno até mais ou menos a terceira semana consecutiva de treino seu relógio biológico estará mais confortável com relação à rotina.
2) Realize seus esforços com pouca intensidade já que ficou um bom período sem estimular seu aparelho cardiovascular.
3) O mesmo vale para sua estrutura (ossos, músculos, tendões e ligamentos): atividade com intensidade leve e quanto à corrida opte por superfícies mais macias (terra, grama) afim de diminuir o impacto.
4) Procure alongar bem a musculatura principalmente após os treinos.
5) Siga corretamente as instruções do seu treinador sem realizar esforços maiores do que você está preparado para realizar naquele momento, e nem treinar um volume maior que o determinado, por mais que você ache que seu treinador está lhe subestimando.
Então, vamos iniciar nosso ano novo e buscar atingir nossas metas!!!
Sair da rotina é saudável e parar o treinamento por um curto período de tempo não acarreta grandes problemas, mas saiba que se você está fazendo alguma atividade com uma programação de ganhos, ela será retardada por esse período. Claro que há meios de minimizarmos os efeitos da falta de treinamento em esportistas mais afoitos, mas agora só queremos que você tenha um bom retorno ao seu exercício diário com a melhor perspectiva possível: retomar de onde você parou.
Quanto tempo você ficou parado? Um mês, talvez dois? Não importa, poderemos retomar nossa planilha de treinamento sem maiores problemas desde que respeitemos algumas condições básicas, afinal, nosso corpo acaba relaxando um pouco devido ao período de descanso prolongado, portanto não devemos exigir que repentinamente ele mantenha o volume, a intensidade e a performance do período do treinamento pregresso.
Férias são necessárias, mas e quanto ao retorno para um novo período de treinamento? Como fazê-lo?
Depois do descanso, mais que merecido, ocorre um destreinamento e uma diminuição do nível de aptidão do aluno. Por este motivo o retorno à rotina de treinos é tão difícil.
Mas mesmo com esta dificuldade inicial, com o decorrer do período de readaptação o aluno vai se acostumando novamente e progressivamente à rotina e à sobrecarga dos treinos. Algumas dicas podem ser seguidas para tornar mais fácil a readaptação:
1) Pense que os desconfortos físicos irão diminuir com a evolução do treino, e que do seu retorno até mais ou menos a terceira semana consecutiva de treino seu relógio biológico estará mais confortável com relação à rotina.
2) Realize seus esforços com pouca intensidade já que ficou um bom período sem estimular seu aparelho cardiovascular.
3) O mesmo vale para sua estrutura (ossos, músculos, tendões e ligamentos): atividade com intensidade leve e quanto à corrida opte por superfícies mais macias (terra, grama) afim de diminuir o impacto.
4) Procure alongar bem a musculatura principalmente após os treinos.
5) Siga corretamente as instruções do seu treinador sem realizar esforços maiores do que você está preparado para realizar naquele momento, e nem treinar um volume maior que o determinado, por mais que você ache que seu treinador está lhe subestimando.
Então, vamos iniciar nosso ano novo e buscar atingir nossas metas!!!
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